"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel


23 setembro 2013

Pela causa

Nós, espíritas, não somos nada especiais só pelo fato de termos o contato com a doutrina, porém, isso nos torna mais responsáveis, pois o Espiritismo traz a oportunidade de compreensão dos mecanismos muitas vezes tidos como sobrenaturais, assim como suas causas e efeitos.

Dessa forma, já não é possível alegar ignorância quanto as responsabilidades provocadas pelas nossas ações, pois a partir do momento em que há a consciência do fato, a omissão gera igual, ou até um maior grau de comprometimento na situação, tendo em vista a nossa possibilidade de ação.

Essa responsabilidade não está apenas na vida, mas também em relação a doutrina, algumas vezes não damos a devida atenção com o contato com o Espiritismo e até prejudicamos seu andamento. André Luiz no livro "Opinião Espírita" (Chico Xavier e Waldo Vieira) mostra "Vinte modos como nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo.

1 - Esquecer a Reforma Íntima
2 - Desprezar os deveres profissionais
3 - Ausentar-se das obras de caridade
4 - Negar-se ao estudo
5 - Faltar aos compromissos sem justo motivo
6 - Rogar privilégios
7 – Escapar deliberadamente dos sofredores para não prestar-lhes pequeninos serviços
8 – Colocar os princípios espíritas à disposição de fachadas sociais
9 – Especular com a Doutrina em matéria política
10 – Sacrificar a família aos trabalhos da fé
11 – Açambarcar muitas obrigações, recusando distribuir a tarefa com os demais companheiros ou não abraçar incumbência alguma, isolando-se na preguiça
12 – Afligir-se pela conquista de aplausos
13 – Julgar-se indispensável
14 – Fugir ao exame imparcial e sereno das questões que concernem à clareza do Espiritismo, acima dos interesses e das pessoas
15 – Abdicar do raciocínio, deixando-se manobar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área de esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões
16 – Ferir os outros com palavras agressivas ou deixar de auxiliá-los com palavras equilibradas no momento preciso
17 – Guardar melindres
18 – Olvidar o encargo natural de cooperar respeitosamente com os dirigentes das instituições doutrinárias
19 – Lisonjear médiuns e tarefeiros da causa espíritas
20 – Largar aos outros as responsabilidades que nos competem

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